Governador do Piauí aposta no estado como potência mundial de energia verde

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Um grupo de mães em São Paulo decidiu iniciar um movimento para atrasar o acesso de crianças e adolescentes aos smartphones. A iniciativa, chamada de Movimento Desconecta, propõe que os pais façam um acordo entre si e só ofereçam celulares aos filhos a partir dos 14 anos. As redes sociais, por sua vez, seriam liberadas apenas depois dos 16 anos.

O movimento se inspira em ações semelhantes de outros países, como a “Wait until 8th” e “Smartphone Free Childhood”, dos Estados Unidos e Reino Unido respectivamente, e leva em consideração pesquisas que alertam sobre os riscos do uso excessivo de telas e redes sociais entre crianças.

A ideia brasileira surgiu em abril, em uma escola particular de São Paulo. As cofundadoras do movimento, Camila Bruzzi e Fernanda Cytrynowicz, explicam que perceberam que, mesmo que quisessem postergar a entrega de smartphones aos filhos, a decisão seria dificultada se outras crianças ao redor tivessem acesso ao celular. Assim, elas decidiram promover um “grande acordo” entre os pais para adiar a entrega dos aparelhos.

O grupo criou um perfil no Instagram e um site para divulgar informações e dicas sobre o tema. Em um mês, a página na rede social chegou a 17 mil seguidores. As mães também defendem que as escolas se tornem “zonas livres de telefones celulares” e que as crianças tenham mais tempo para brincar e se socializar.

O movimento não prega a exclusão total das telas, mas entende que adiar a presença do smartphone na infância é uma forma de equilibrar o uso das tecnologias, adequando-o à maturidade neurológica de cada idade. As fundadoras destacam que o objetivo é proporcionar uma infância mais saudável aos filhos.

Além disso, um projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo prevê a proibição de celulares nas escolas, com base em dados que mostram impactos negativos do uso prolongado da internet no desempenho escolar.

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