Fórum de Várzea Grande aposta em gestão sustentável e reaproveitamento de recursos

A Comarca de Várzea Grande integrou-se oficialmente ao Projeto PLSComarcas, uma iniciativa do Poder Judiciário de Mato Grosso que busca implementar as diretrizes do Plano de Logística Sustentável (PLS-MT). Trata-se da primeira unidade do interior do estado a estruturar uma central que esteja em conformidade com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O objetivo do projeto é promover práticas mais sustentáveis e eficientes em áreas como transporte, consumo de energia, uso de papel, impressão, água, esgoto e, principalmente, na gestão de resíduos sólidos.
Entre as ações destacadas está a criação de uma Central de Reciclagem moderna e funcional, responsável pela separação adequada dos resíduos gerados. No primeiro trimestre de 2025, a Central do Fórum de Várzea Grande coletou 252 kg de papel, 135 kg de papelão, 27 kg de plástico, 23 kg de vidro e 42 kg de madeira.
O espaço garante um ambiente de trabalho saudável para os colaboradores e dispõe de uma estrutura de armazenamento alinhada ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Todos os resíduos gerados na Comarca passam por triagem, pesagem e, posteriormente, são enviados à Associação de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis – Mato Grosso Sustentável.
A diretora do Fórum de Várzea Grande, juíza Christiane da Costa Marques Neves, destacou o comprometimento da equipe com as ações do projeto.
“Estamos todos engajados em reduzir o consumo de papel e tinta, além de limitar o número de impressoras ao essencial. Nosso objetivo é racionalizar e adotar práticas sustentáveis sempre que possível”, afirmou.
Entre as medidas já implementadas estão a instalação de sensores de presença para economizar energia e o reaproveitamento da água do ar-condicionado para a limpeza de calçadas e irrigação de plantas.
A magistrada também chamou atenção para os impactos ambientais das recentes enchentes em Cuiabá e região metropolitana.
“Os alagamentos nos mostraram os problemas causados pelo descarte inadequado de resíduos. Se cada um fizer sua parte, podemos reduzir o lixo que entope as bocas de lobo e, assim, contribuir para um planeta mais sustentável”, enfatizou.
Jéssyka Lindaura Farias, agente sustentável da unidade, explicou que todo o lixo produzido é devidamente separado, pesado e higienizado.
“Temos uma responsável por esse trabalho. Materiais como plásticos, papéis, papelão e madeira são separados e direcionados corretamente, em parceria com a associação de catadores”, explicou.
Além disso, a Comarca vem substituindo copos descartáveis por opções de vidro, como copos e xícaras, promovendo uma mudança cultural entre os servidores e fortalecendo um ambiente institucional mais sustentável.
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